segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Homem que Construiu Curitiba vai projetar a Cidade X em São João da Barra

Empreendimento será construído no norte do estado do Rio de Janeiro


Jornale

O arquiteto paranaense Jaime Lerner foi contratado pelo multibilionário Eike Batista para planejar uma cidade que será construída no norte do estado do Rio de Janeiro. A Cidade X, como vem sendo chamada, será erguida em São João da Barra, onde o grupo de Eike está construindo o Porto do Açu. O cálculo é que a cidade, na verdade um empreendimento imobiliário gigantesco, abrigue 250 mil pessoas.
A informação sobre a contratação do escritório de Jaime Lerner foi divulgada neste fim de semana pela coluna Radar, da revista Veja. O arquiteto e ex-governador não comentou ainda o seu trabalho no projeto.
A Cidade X está sendo construída em função do grande número de pessoas que deverá se mudar para a região em razão do novo porto. São João da Barra, hoje, tem apenas 30 mil habitantes, e deve sofrer um inchaço populacional com o novo empreendimento.
"Vai ser uma cidade muito bonita", declarou Eike Batista, dono do grupo EBX, ao jornal O Globo, no ano passado. O investimento total no porto, que deve ser entregue para operações em 2012, é de R$ 1,6 bilhão. A expectativa é que sejam exportadas por ali 63,3 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.


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sábado, 7 de agosto de 2010

Outra Siderúrgica a caminho. Já são duas!

F.Manhã

A Ternium, holding de aços longos da multinacional Techint, vai instalar uma siderúrgica no Complexo do Super-Porto do Açu, recém-aprovado Distrito Industrial de São João da Barra, no litoral norte fluminense. O empreendimento deverá receber investimentos de US$ 5 bilhões e terá capacidade para produzir aproximadamente 5,6 milhões de toneladas de placas de aço por ano.


O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, durante o seminário “Perspectivas e Condicionantes do Desenvolvimento do Setor Siderúrgico do Estado do Rio de Janeiro”, realizado na Firjan. A nova unidade se somará à siderúrgica da estatal chinesa Wuhan Iron and Steel (Wisco) e do Grupo EBX, de Eike Batista, que também se instalará no Porto do Açu. Anunciada oficialmente em abril deste ano, a usina da Wisco receberá investimentos de US$ 5 bilhões (70% da Wisco) e prevê iniciar a operação em três anos, com capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de aço/ano.

Segundo Bueno, a Ternium fará o anúncio oficial ao mercado sobre o novo empreendimento ainda este mês. O secretário revelou ainda que mais dois projetos estão em negociação com o Governo do Estado para se instalar nas cidades de Barra Mansa e Quatis, na Região do Médio Paraíba. Juntos, deverão produzir mais 1,5 milhão de toneladas/ano de aço. Os grupos pediram sigilo nas negociações por serem empresas de capital aberto.

Outro projeto, já licenciado, será erguido pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana, com previsão de produção de três milhões de toneladas/ano de aço. Somadas, as cinco novas siderúrgicas deverão receber aporte de R$ 20 bilhões e deverão dobrar a capacidade da produção flu-minense, passando de 14,17 milhões de toneladas/ano pa-ra 29,27 milhões de toneladas/ano. “Com os novos projetos, o Rio passará a ter a maior capacidade de produção do País. Desconfio que o estado já ocupa esta posição com a entrada em operação da CSA”, ressaltou Bueno, referindo-se à Companhia Siderúrgica do Atlântico, de Santa Cruz.


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Maior Navio do mundo atracará também no Porto do Açu

Por Christiano/F.Manhã

Eike Batista divulgou hoje, em seu Twitter, que o Superporto do Açu, cuja ponte de acesso de 3 km já foi concluída (veja aqui), estará pronto para receber os navios Chinamax, os maiores no mundo, segundo ele.
Chinamax é uma medida internacional de tamanho de navio. O comprimento de um navio Chinamax é de 360 metros, o que equivale a altura do Pão de Açúcar, e sua capacidade de carga é de 400.000 toneladas, sendo o maior navio graneleiro (para transporte de grãos) do mundo na atualidade.
Os Chinamax estariam aptos a levar para a China, saciando o apetite da voraz indústria de aço chinesa, grandes quantidades de minério a um custo mais baixo. Segundo Eike, o Chinamax tem capacidade de carga 3 vezes maior do que um navio padrão, da classe Capesize, com o custo por tonelada caindo à metade.
A imagem acima ilustra a comparação de um navio Chinamax com o Pão de Açúcar e com um navio Panamax, que tem este nome por ser do tamanho máximo permitido para navegar pelo Canal do Panamá.


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