Jualmir Delfino com Assessoria
O grupo Camargo Correa, um dos gigantes da indústria cimenteira da América do Sul, vai estar literalmente ao lado da Votorantim. É que a Camargo decidiu implantar uma grande planta industrial para fabricação de cimento na retroárea do Porto do Açu, onde a Votorantim já anunciou também sua nova usina de cimento. As duas fábricas vão ficar sediadas na retroárea do superporto da LLX, empresa de logística do grupo EBX, do megaempresário, Eike Batista, situado entre os municípios de São João da Barra, no litoral Norte Fluminense. O acordo comercial entre a LLX e a Camargo Correa Cimentos, foi celebrado nesta quarta-feira, 11 de outubro.
Além de estudos para a instalação da cimenteira, o acordo contempla também o desembarque de coque de petróleo para suprimento das unidades de produção de cimento da Camargo Correa, além do embarque de produtos vinculados à indústria cimenteira. Também está previsto o aproveitamento de subprodutos oriundos de outras unidades industriais que venham a se instalar no Superporto do Açu, que servirão de insumos para a cimenteira.
O acordo comercial também estabelece os volumes e preços para movimentação de carga e para o arrendamento da área onde será instalada a cimenteira. A previsão é que o acordo comercial resulte em receita anual superior a R$ 30 milhões por ano para a LLX.
As empresas definiram um prazo de 195 dias (contados a partir da assinatura do acordo comercial) para a finalização dos estudos.
“Este acordo confirma o Superporto do Açu como destino preferencial no Brasil para a expansão de empresas. Também evidencia as vantagens de um porto moderno e competitivo, a facilidade de uma retroárea para a instalação de indústrias, armazenamento de produtos e integração logística”, explica o diretor-presidente da LLX, Otávio Lazcano.
Este é o segundo acordo comercial divulgado pela LLX em 2009. Em setembro a empresa anunciou acordo comercial com a Votorantim Cimentos Brasil para a instalação de unidade industrial também no Complexo Industrial do Superporto do Açu.
Além dos acordos comerciais já divulgados, a LLX possui 66 memorandos de entendimento (MOUs) assinados com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Um deles, divulgado em maior deste ano, é com a Wuhan Iron and Steel (Wisco) para instalação de siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu.
O Porto Indústria do Açu foi concebido e é construído pela LLX, empresa de logística do Grupo EBX, e trata-se de Superporto, dotado de Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, situado n área de maior produção de petróleo e gás do Brasil, a Bacia de Campos, que produz 83% do petróleo do Brasil. A construção foi iniciada em outubro de 2007 e a operação está prevista para o início de 2012, com área de 7,8 mil hectares, profundidade de 18,5 metros (com posterior expansão para 21 metros ) e capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas), com fretes mais competitivos.
Para ligar o continente aos 10 berços de atracação, distantes três quilômetros da praia do Açu, está em fase de conclusão uma ponte de acesso, dotada de correas transportadoras para produtos como minério de ferro, carvão e outros produtos. Para transportar outros produtos como granéis líquidos, serão instalados dutos na parte central da ponte, que tem mais largura que a ponte Rio-Niterói, ao passo que carga geral e produtos siderúrgicos seráo transportados por carretas até os pátios da retroárea e do complexo industrial contíguo, que abrangerá suderúrgicas, processamento d epetróleo, uma usina termoelétrica da MPX (empresa de energia do Grupo EBX) e até quatro usinas de pelotização de minério, entre outros epreendimentos industriais de grande porte.
Pessoal, arruma lá o texto randômico porque jeito se escreve com J.
ResponderExcluirbjs