sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Valor Econômico supervaloriza LLX


O jornal Valor Econômico no caderno "EU & Investimentos", na edição de hoje traz como matéria de capa a referência ao aumento do valor das ações da LLX. Lá está citado que, ao contrário de outras empresas semelhantes que já estão operacionais, a LLX com os dois projetos do Porto Sudeste e o Complexo do Açu, sem funcionar, já vale no mercado 4 vezes mais que o Porto de Santos, Log-In (que administra o Terminal de Camaçari (BA) e o Porto Seco do Cerrado (MG) e Wilson, Sons (com um terminal em Salvador e outro no Rio Grande no Sul).

O valor da LLX já alcançaria um valor de US$ 6 bilhões contra US$ 4,4 bilhões dos três somados. De janeiro até ontem as ações da LLX subiu 481%, segundo a matéria, muito além da valorização dos concorrentes e do Índice Bovespa.

 Francisco Góes:

"É um número impressionante para uma empresa não operacional, cujos dois portos só devem começar a exportar minério de ferro no fim de 2011 e em meados de 2012."

"No mercado há quem se surpreenda com esse desempenho, considerando que a única receita operacional da LLX é a venda de brita e pedras da Pedreira Sepetiba, uma subsidiária da LLX Sudeste, responsável pela construção de um porto para exportação de minério em Itaguaí, na Grande Rio."
"Os projetos da LLX são bons, mas a empresa não tem receita da atividade principal, só sonhos e memorandos de entendimento", diz um executivo do setor."


Otávio Lazcano, presidente da LLX, vai na mesma linha: "Existe um potencial enorme de valorização. O valor de mercado da empresa é muito pequeno perto do que pretendemos entregar aos acionistas nos próximos anos". A LLX trabalha com um cenário em que os seus dois grandes projetos - o porto do Sudeste e o Super Porto do Açu, em São João da Barra (RJ) - vão produzir juntos em 2016-2017 cerca de US$ 2 bilhões de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização."

"Executivos que conhecem o setor portuário e a atividade de mineração consideram, porém, que a valorização da LLX também pode embutir a expectativa de um acordo de venda do controle da empresa . Outra fonte comparou o modelo de negócio de Batista a um "private equity" no qual ele desenvolve o projeto até um determinado momento e depois o passa adiante. "Não é um modelo operacional."

Image and video hosting by TinyPic 

Nenhum comentário:

Postar um comentário