segunda-feira, 27 de julho de 2009

Secom da PMSJB informa que está confirmada a siderúrgica chinesa no Açu

Abaixo as fotos remetidas ao blog pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São João da Barra com as informações da China. A prefeita Carla Machado com o prefeito que seria de Pequim e a maquete da empreendimento industrial siderúrgico no Complexo do Açu.


Segundo o release trata-se do grupo empresarial Wuhan Iron & Steel (Wisco) que projeta instalar uma siderúrgica no Complexo Logístico e Portuário do Açu. O grupo empresarial que possui 84 mil funcionários fabrica uma variedade de produtos em aço e estima que o negócio no Açu envolva a quantia de 4 bilhões de dólares com perspectiva de gerar cerca de 20 mil empregos durante a construção da siderúrgica. O grupo chinês está de olho na demanda de aço que a produção de petróleo na camada de pré-sal gerará aqui mesmo no Brasil.



Atualizado às 00:10: Na edição desta quinta no Jornal do Commercio:
"Chinesa Wisco e EBX confirmam siderúrgica no Estado do Rio"
"O grupo chinês Wuhan Iron & Steel (Wisco) confirmou ontem ao governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, que decidiu instalar no Porto do Açu, em São João da Barra, uma de suas siderúrgicas. A Wisco construirá a unidade em parceria com a LLX e a MMX, ambas do grupo EBX, do empresário Eike Batista. O contrato foi assinado em maio. A siderúrgica deverá ter capacidade instalada estimada de 5 milhões de toneladas por ano de produtos siderúrgicos e prevê investimentos de US$ 4 bilhões. "Essa combinação de negócios, quando consumada, provavelmente representará o mais importante investimento chinês no Brasil, e uma das mais relevantes associações comerciais entre um grupo brasileiro e uma empresa chinesa", disse o presidente do Conselho de Administração da LLX e da MMX, Eike Batista. "Para se ter uma ideia, a produção da Wisco (no mundo) é maior do que toda a produção brasileira", afirmou Cabral. Segundo Cabral, que está na China em missão para atrair novos investimentos ao estado, inicialmente, 20 mil empregos serão criados com a construção da siderúrgica".

Leia Mais…

Eike Batista: Mais História

Esperava repercussão do artigo publicado aqui, no Jornal O DIÁRIO, dia 04/7/2009, sobre o título: AFINAL, QUEM É EIKE BATISTA. Mas, não tanto. Daí resolvi continuar matando tanta curiosidade. Ele não para. Já tem encomendado um jato Phenom 300, e está completando as negociações do mega-negócio (DA CHINA), onde os chineses investirão no Porto do Açu, U$$ 4.5 bilhões, com a perspectiva de em 5 anos, ofertarem 10 mil empregos.

O empresário EIKE BATISTA, no momento, é o alvo constante de interesse da mídia. A maioria dos investidores internacionais o admira, consideram suas predisposições para o risco e a capacidade de atrair investidores para os seus projetos como um sonhador moderno que consegue fazer os sonhos se tornarem realidade muito rapidamente, fazendo suas empresas terem suas ações com aceitação imediata, mesmo que crie um novo e mirabolante negócio a cada semana.

Suas decisões surpreendem com a facilidade de fazer negócio acima do normal, como a venda de parte de sua mineradora MMX à Anglo-Americana, por U$$ 5.5 bilhões dos quais U$$ 3 bilhões foram só pra ele. Assustou ao mercado petrolífero, quando, inesperadamente comprou 21 blocos de exploração da Petrobras, nas bacias de Campos e Santos, por U$$ 1.4 bilhões. 1-2-3-4- bilhões de dólares são números fáceis para ele movimentar. Serão mais de 4 bilhões de barris de óleo, o que deverá ter como resultado desta pequena especulação, como diz a seus amigos.

Eike não esconde seus lucros, muito pelo contrário, divulga todos seus passos financeiros como um menino brincando com uma nota de dez reais. O X de suas empresas representa a certeza de multiplicação do capital. O escritório da EBX, a HOLDING de Eiki, que reuni empresas das áreas de mineração, logística, energia e petróleo, fica no 10º andar de um prédio na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, com vista para o mar. Como hobby, participa de competições, principalmente corridas de lanchas em alta velocidade e por opção errada, é botafoguense.


Está em mineração há 26 anos e aplica diariamente o lucro-sobre-lucro, nada se perdendo. Eiki iniciou o curso de engenharia metalúrgica aos 18 anos na Alemanha, fala fluentemente o português, inglês, alemão, francês, e arrasta várias outras línguas. Em sua volta para o Brasil, (início da vida financeira) teve sua atenção voltada para a região de Nova Floresta,
em Mato Grosso, (garimpo) para onde foi e começou a ser corretor com 5% de comissão, até comprar com financiamento de joalheiros de São Paulo, a mina Nova Planeta.

Passou rapidamente a controlar o garimpo e a única pista de voo. Rapidamente acumulou U$$ 6 milhões, com o resultado financeiro, mecanizou toda mina, e comprou um avião para fazer o transporte, coisa que ninguém pensaria na época. Diz sem constrangimento. Todas as burradas que podia fazer em minha vida, fiz nessa época, e foram muitas, até que aquele pequeno negócio inicial começou a dar um lucro de U$$ 1 milhão, por mês.


Daí pra frente, iniciou o ciclo de se associar a grandes mineradoras, crescendo seu prestígio e o poder de negociar, comprando minas, fazendo-as render e vender parte pelo valor muito maior do que investiu até então. Em 1985, uma grande mineradora do Canada, a Treasure Vally, conheceu a história do garoto louro, tendo aí, começado novo crescimento de suas operações.

Amy Barbosa

Leia Mais…

Porto do Açu receberá representantes de fábricas de carros chineses

Secom - Carlos Magno

Nos próximos meses, o Rio de Janeiro, mais exatamente São João da Barra, receberá representantes das fábricas de carros chineses Byd (Build Your Dreams), Chery e Jac. O objetivo das visitas é aprofundar a discussão sobre a possibilidade de construção de unidades de produção no território fluminense. A negociação é um dos resultados da missão que esteve na China há duas semanas sob a liderança do governador Sérgio Cabral, a prefeita de São João da Barra, Carla Machado e do empresário Eike Batista – do grupo EBX.

A missão visitou as fábricas da Jac, Chery e Byd, que pretendem se instalar na região do Rio de Janeiro. As negociações com a Jac e a Cherry estão em estágio mais avançado. São João da Barra será uma das cidades do Rio que serão visitadas por representantes da Jac, que já estiveram
em São Paulo e no Ceará. A favor do município está o fato de a área estar prestes a sediar o Porto do Açu – com imenso potencial para o escoamento da produção.

Fábrica de modelos elétricos, a Jac impressiona pelo volume de produção. A marca produz 500 mil veículos por mês, entre carros, vans, caminhões e ônibus. A Fiat faz no mesmo período 70 mil veículos.

A Chery planeja produzir no Brasil 150 mil veículos por ano. O Rio, São Paulo, Minas Gerais e Ceará estão nos planos da fábrica, que pretende inaugurar a unidade em 2012.

Em sua viagem à China, o governador afirmou às montadoras que o Estado oferecerá todo o suporte para que ocorra a instalação, incluindo incentivos fiscais. Cabral destacou ainda que a ida para o Açu da gigante da siderurgia chinesa, a Wisco, é mais um facilitador para a operação das montadoras, porque elas terão aço disponível no próprio porto.

Leia Mais…

Eike Batista: Mais História

Até 1985, Eike Batista ainda não havia entrado no ramo de exploração de ferro e petróleo, mais já era a bola da vez quando empresas de mineração pretendiam aplicar capital no Brasil. Nas mãos de EIKI, a mega firma canadense Treasure Valley, se transformou, no Brasil, em TVX. Quinze anos após, ao deixar a companhia, sua participação valia U$$ 800 (oitocentos milhões de dólares). Com o capital ganho, resolveu investir em minério de ferro, tendo criado a MMX de mineração.

A tonelada de minério de ferro, para produção do aço, estava cotada a U$$ 65, em 2007, passou a valer U$$ 85, e em 2008, U$$ 140, tendo conseguido em pouco tempo, várias licenças para exploração de minério de ferro, criando o sistema de lavra e minerodutos. Tudo foi só sorte? Perguntam. - Responde: É preciso ter sorte mesmo.

Esta atitude correu mundo, e quando a MMX, em 2006, abriu o capital, ainda não produzia um grama de minério, mesmo assim, captou no mercado U$$ 1.1. bilhão, uma arrecadação recordista nas operações da I.P.O. (BOVESPA) Quem investiu 1 dólar, ganhou 5, tendo o valor das ações se valorizado em 371%. Seu lado místico impressiona a tantos.


Quando comprou os blocos de petróleo no leilão do ANP, encerrou todos os lances com seu número preferido, número 63, o mesmo usado em sua lancha de corrida. Só fechou o acordo, depois que concordaram que o valor fosse de U$$ 5.248 bilhões e 63. Seu Mercedes SL/R, tem a placa EIK-0063. Quero os melhores executivos de cada área, e para conseguí-los, faz as propostas irrecusáveis, com a afirmação: Quero fazer você rico, e ficar mais rico ainda. Cita o caso de Luiz Rodolfo Landim, que desejava em sua equipe, mas que havia acabado de acertar com o grupo Pão de Açúcar para assumir um cargo na diretoria.


Finalmente acertou com EIKE. Landim iniciou sua participação na organização da nova empresa de EIKE, e da noite para o dia, se tornou milionário, pois, além do polpudo salário, no fim do ano, recebeu 10% do distribuído em ações, que representou um valor de U$$ 44 milhões. Distribui riquezas a quem o faz mais rico, no entanto, é um emérito cobrador. Em 2007, comprou 70% da arrecadação do leilão promovido pela Agência Nacional de Petróleo, desbancando a Petrobrás numa licitação Federal.


Fundou para gerir este novo empreendimento, a OGX. Contratou a peso de ouro, 32 executivos de primeira linha e imediatamente promoveu 88 reuniões por todo planeta, tendo ao final destas, suas ações colocadas no mercado, totalizando U$$ 12 bilhões. Estou construindo no PORTO DO AÇÚ, no RJ, no litoral fluminense, um dos maiores complexos, um porto de grande porte, termo elétrica, complexo siderúrgico – pólo metal mecânico – fábrica de carro e muitos outros contratos que já tenho assinado com empresas como: Votorantin, Bunge, Iveco, Techin, Posco. Só com a Camargo Corrêa, que é a responsável por parte da obra, já loquei U$$ 1.5 bilhão. Será também construído um estaleiro e capitação de energia solar, com a chinesa YINGEI NEW ENERGY, e mais 32 empresas de vários setores.


Acessa o computador e vê pela televisão tudo sobre notícias e cotação do mundo, até 2 horas da manhã. Se algo o interessa a qualquer hora toma decisões e interfere no mercado. Numa noite de insônia, pela manhã, ao chegar ao escritório, reuniu os executivos e informou: Tenho 27 novos negócios para estudar-mos, SE PREPAREM PARA FICARMOS MAIS RICOS

Amy Barbosa

Leia Mais…

Asiáticos vêm conhecer o que São João da Barra tem



Da Redação

Durante oito dias, a prefeita de São João da Barra Carla Machado esteve na China e em Cingapura buscando investimentos para o município fluminense. A “Missão China” rendeu frutos antes que o esperado: parceria com a siderúrgica chinesa Wisco que vai gerar 20 mil empregos e investimento de US$ 4 bilhões para a região e o ‘namoro’ com outras indústrias asiáticas. Para Carla, que aguarda para os próximos dias a visita de empresários chineses e cingapurianos, o Complexo Logístico e Portuário do Açu está se tornando uma âncora brasileira para atrair novos investimentos. “Nunca se foi tão longe”, disse a prefeita durante entrevista ao O Diário em que fez balanço da viagem.

O DIÁRIO - A questão automobilística está em evidência. Que fábricas de automóveis a senhora visitou na China?
Carla Machado -
É importante frisar que nunca fomos tão longe. Essa viagem à China e a Cingapura é um marco histórico para São João da Barra e nos aponta para uma trajetória de desenvolvimento. Prova disso foi a parceria com a siderúrgica chinesa Wisco e os inúmeros contatos, principalmente com fábricas de automóveis. Visitamos a JAC Motors, uma montadora de alta tecnologia, que produz automóveis, caminhões leves e ônibus. Estivemos, ainda, em reunião, na cidade de Xangai, com a fabricante de automóveis Chery e também viajamos para a cidade de Shenzen, a fim de se reunir coma direção da empresa Build Your Dreams (BYD), produtora de carros elétricos e convencionais.

O DIÁRIO - Houve também algumas reuniões? O que avançou durante sua estada na China?
Carla -
Foi uma viagem muito intensa. A nossa missão era mostrar que o Brasil pode fortalecer ainda mais os laços comerciais com os chineses que alcançou US$ 37 bilhões no ano passado, mas ainda são números reduzidos para o que almejamos. O Complexo Logístico e Portuário do Açu está se tornando uma âncora brasileira para atrair novos investimentos. A gente se reuniu com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e com a China Investment Corporation (CIC) que administra o Fundo Soberano Chinês. Em Cingapura nos reunimos com presidente e diretores da “Keppel Corporation” que além do setor “Marine e Off Shore”, dedica-se a atividades de Construção Civil, Engenharia Ambiental, reciclagem de água, geração de energia, logística, fabricação de celulares e equipamentos para a produção de petróleo. Ainda em Cingapura, nossa delegação se reuniu com diretores da International Enterprise Singapore, encarregada da promoção das empresas cingapurianas no exterior e com diretores de empresas filiadas dos setores de petróleo e gás, transportes, indústria naval, logística, hotelaria e moradia popular.

O DIÁRIO - Quantos dias a senhora ficou lá?
Carla -
Embarquei no dia 26 de junho e voltei no dia quatro de julho.

O DIÁRIO - Então, a “Missão China” foi bastante proveitosa no seu ponto de vista.
Carla -
Com certeza. A vinda da siderúrgica para São João da Barra com geração de 20 mil empregos e investimentos de 4 bilhões de dólares é algo histórico para a região. Nunca se foi tão longe realmente. Fiquei encantada com o desenvolvimento tanto da China como de Cingapura. Eles tratam de forma estratégica tanto os produtos de tecnologia de ponta como a questão da habitação popular. Trouxemos uma bagagem com bastante idéias e propostas de futuro. Foi muito enriquecedora essa viagem. Pudemos ver de perto na potência em que São João da Barra se transformará. Tanto eu, quanto o governador Sérgio Cabral, como o empresário Eike Batista e todos que participaram dessa viagem, voltamos satisfeitos com essa maior aproximação com a Ásia.

O DIÁRIO - O que mais chamou a sua atenção nesta visita?
Carla -
A interação entre o poder público e a iniciativa privada, que fez com que a China e Cingapura se tornassem esses países desenvolvidos que hoje são.

O DIÁRIO - Qual das marcas de automóvel tem mais chances de se instalar em São João da Barra?
Carla -
Tudo está em fase de negociação e agenda de visitas entre o governo estadual, municipal e o grupo EBX. Muitos negócios estão previstos nesta parceria estratégica entre os dois países. É preciso intensificar os contatos entre estados e províncias, como é o caso dessa missão. O certo é que um importante passo foi dado para conhecermos de perto a realidade deles.

O DIÁRIO - A Byd é uma notória fabricante de carros elétricos. Seria esse o caminho a ser seguido por ela, caso se chegue a um acerto?
Carla -
Achamos que sim. O governo chinês está promovendo a internacionalização das empresas do país e precisa, portanto, de lugares com economias promissoras e abertas aos negócios. São João da Barra tem uma retro área propícia a receber grandes investimentos, tendo, ainda, a alíquota reduzida do ICMS vigente para o Complexo do Açu, sua localização geográfica estratégica e a existência de licenciamentos ambientais já aprovados. Tudo isso fortalece a vinda destas empresas.

O DIÁRIO - Como está sendo tratada a questão ambiental?
Carla -
Desde o início de nossa gestão estivemos preocupados com a questão ambiental que é fator de discussão em todo o mundo. Fazemos trabalho de educação ambiental para que a população tenha ciência da importância de se preservar o ambiente. Criamos a nossa primeira Área de Proteção Ambiental em Atafona e teremos a maior Unidade de Conservação de Restinga no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, a secretária de estado do Ambiente, Marilene Ramos, que também estava nessa comitiva brasileira, garantiu que haverá rigor nas concessões de licença ambiental de acordo com os padrões europeus, mas nada que trave o processo, nada que deixe imóvel o projeto. No Porto do Açu, todo o estudo de avaliação ambiental estratégico já está previsto.

O DIÁRIO - O que a cidade vem fazendo para receber os investimentos chineses?
Carla -
Investimentos. Estamos investindo em infraestrutura norteada pelo nosso Plano Diretor Municipal, promovendo ações de macrozoneamento e delineando propostas de controle ambiental. Além disso, fomentamos a qualificação profissional de nossos munícipes e implantamos o único curso municipal de mandarim totalmente gratuito do País. Quando foi falado sobre o curso de mandarim lá na China, eles ficaram muito entusiasmados. Tecnologia, internet livre, segurança pública, planejamento urbanístico e viário também fazem parte de nossas propostas para receber os investimentos.

O DIÁRIO - Quais os próximos passos na negociação com os chineses?
Carla -
Após os contatos feitos, temos que ampliar as discussões e aproveitar para fomentar um maior intercâmbio entre o município de São João da Barra e cidades chinesas e cingapurianas.

O DIÁRIO - Haverá alguma visita deles ao município para conhecer a área disponível e o porto?
Carla -
Já temos agendada a visita, para as próximas semanas, do embaixador do Brasil em Cingapura, o senhor Paulo Alberto da Silveira.

Leia Mais…

Ponto Final

Mar de dinheiro

São João da Barra, mais precisamente o Açu, será o destino do maior investimento de empresas chinesas no Brasil. Este mês, a siderúrgica Wisco confirmou que instalará uma usina no Porto do Açu, em investimento superior a US$ 4 bilhões. É na verdade um mar de dinheiro, que muda o perfil da economia do município e também na região.

Montadora e estaleiro

Ao mesmo tempo, o grupo Sino Pacific negocia a construção de um estaleiro que consumirá recursos estimados em US$ 100 milhões, enquanto a monta-dora Chery já esteve no Açu, avaliando a compra de uma área de terra no condomínio da LLX para fabricar carros.

O maior grupo

A Chery é o maior grupo privado chinês do setor automotivo e elegeu o Brasil como um próspero mercado, talvez o principal para os seus projetos iniciais fora do seu território. A empresa já tem uma representação comercial em São Paulo, mas a montadora vai mesmo fincar sua base no município de São João da Barra, por causa da viabilidade técnica do Porto do Açu.

Banco Chinês

A montadora pretende fazer no Brasil uma plataforma de exportação para outros países da América do Sul. Tanto investimento assim vai forçar o Banco estatal da China a abrir uma filial no Brasil, que deverá ser na cidade do Rio de Janeiro, mas com agências em São João da Barra e em Campos. Isso está previsto para o ano de 2011. São boas notícias para a região.


Revisão


Tudo isso somado poderá fazer com que a Petrobras volte mais um pouco os olhos para o Norte Fluminense. Já existem executivos da empresa achando que foi um erro escolher Itaboraí para ser sediar o pólo petroquímico. Isso fará com que a região metropolitana do Rio fique ainda mais inchada. Se estão querendo rever até os royalties, poderiam rever também essa questão do pólo.

Boa proposta

A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, que preside a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), apresentou a proposta da criação de uma faixa de reserva de 40% dos recursos provenientes da exploração de petróleo em camadas de pré-sal, para fixação de indenizações por produção, como royalties e participações especiais, pela legislação atualmente em vigor.

Leia Mais…

“É o Brasil moderno no Açu”

Megaempresário diz que trabalha com planejamento, "pensando as coisas 50, 100 anos na frente"

Ari Kaye/Jornal do Comercio

EIKE Fuhrken Batista, nascido
em Governador Valadares(MG) em 1957, é um empresário brasileiro, que atua em várias áreas, com destaque a mineração

João Ventura

O empresário Eike Batista, dono da empresa EBX e sócio da empresa MMX, responsável pela construção do Complexo Logístico do Açu, esteve na semana passada em São João da Barra para vistoriar as obras do investimento. Eike, que tornou-se um dos homens mais ricos do Brasil, concedeu uma entrevista coletiva e falou sobre vários aspectos do que chamou de “instalação de um Brasil moderno”. Eike comentou também sobre a escolha da área do Açu para a instalação do projeto e disse ainda que há a preocupação da empresa com o crescimento ordenado. Confira os principais trechos da coletiva do empresário:

EXPECTATIVA
Nós sobrevoamos a área do porto e vocês devem saber que há cerca de 1.500 pessoas trabalhando no porto, que vai se tornar um dos grandes superportos do Brasil. Só para vocês terem uma idéia, a ponte de acesso tem
27 metros de largura, mais larga do que a ponte Rio-Niterói. Isso dá uma dimensão do que poderá se exportar por aí e importar também, porque anexando o Açu a Campos com a FCA (Ferrovia Centro Atlântica), a estrada de ferro que é um dos planos do projeto, você poderá importar carvão de Minas Gerais, enfim, fazer um novo corredor de exportação, não só para tirar minério e outros produtos de Minas Gerais, mas também importar produtos de fora. Aqui vai ser uma entrada e saída e eu gostaria de lembrar que será um superporto, que não existe no Sudeste do Brasil. Se formos comparar, seria como uma tomada de 380 Volts, supermoderna. A gente respeita e sabe que o Brasil não investiu mais nessa área, especialmente no Sudeste. Os portos que vocês sabem que existem dentro das cidades, no Rio de Janeiro e em outras cidades da costa, 70% do movimento acontece aqui, mas você não tem portos modernos. Ajuda você modernizar um porto que está dentro de uma cidade, mas os navios cresceram de uma tal maneira que sem um porto dessa dimensão, você não entra na rota de comércio das principais cidades do mundo. Então, aqui no Sudeste, será o primeiro superporto do Atlântico, que vai fazer uma revolução na região porque você conseguir assegurar a mineração que está em Minas Gerais, que está custeando um investimento maciço de quase R$ 1 bilhão no porto, na instalação dos píers, como a gente assegurou uma retroárea gigante, a gente tem outro conceito supermoderno que é o conceito porto-indústria. Então eu asseguro dizer que as indústrias que vão vir, se instalar na retroárea, aqui vai se criar o maior pólo industrial do Brasil.

ESCOLHA DE SJB
Começou com o Wagner (Victer) tirando da gaveta da Secretaria (Energia, Indústria Naval e Petróleo) esse projeto. Ele ofereceu a vários grupos nacionais e nós enxergamos que havia a oportunidade de construir um porto enorme. O que mais chamou atenção é que perto de Campos,
em São João da Barra, havia uma retroárea livre onde a gente pode conceber o porto-indústria. Essa idéia foi germinada em uma gaveta do Wagner Victer, no governo de nossa querida governadora Rosinha, que fomentou, que colocou a pedra fundamental lá no final de dezembro de 2006. Esse processo é assim, o setor público e o setor privado trabalhando como uma PPP (Parceria Público-Privada). Isso aconteceu e, com o apoio da nossa querida prefeita Carla (Machado) se criou, se entendeu a importância de se colocar um projeto dessa magnitude de pé. Estamos no início desse processo todo e, para vocês que moram aqui e tem filhos, queremos vê-los preparados e educados, porque, na minha visão, temos 30 anos de crescimento sem parar e isso aqui vai mudar muito.

EMPRESAS
Posso dizer hoje que temos mais de 30 memorandos assinados por empresas que correspondem a mais ou menos R$ 30 bilhões de investimento. Isso hoje. Nós estamos construindo agora uma casa para recepcionar as pessoas, um auditório, mas nós nem montamos o estande de vendas ainda. Isso é só porque a mídia vem divulgando, a mídia internacional, as empresas estrangeiras sempre se perguntavam e se perguntam como entram e saem do Brasil, de uma maneira eficiente. Se você entrar hoje em um porto no Rio de Janeiro ou em Santos, as cidades meio que engalfinharam os portos e os equipamentos de última geração, que são navios gigantescos, precisam entrar e sair muito rápido. Eles requerem até 12 guindastes para tirar a carga de um navio conteineiro de última geração e para isso é preciso uma área na retaguarda muito grande. Isso que tem sido possível aqui. De acordo com o estudo do projeto do Victer, as correntezas e vários fatores da natureza, propiciavam que tivéssemos um superporto e isso que faz a diferença. Um calado de
18 metros e meio, é óbvio que você tem que dragar, mas tem que dragar pouco, e quando a natureza ajuda nesse processo, o custo para se manter isso, comparados com vários outros portos no Brasil hoje, a natureza te favorece. A combinação disso junto com a área livre na praia, faz com que o porto-indústria, seja um conceito que vira todos os outros de cabeça para baixo.

PETRÓLEO
Não esqueçamos ainda do petróleo, que nós, por acaso, quando fomos enxergar, e que podíamos participar da nona rodada do leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo), e que as áreas estavam na frente aqui do porto, da qual você precisa de logística também em transporte; em Macaé, por exemplo, não se tem mais área livre, está tudo atolado, não tem mais área. Não adianta fazer puxadinho, as coisas tem que vir todas juntas. O Brasil moderno não aceita puxadinhos. Você faz uma coisa grande e as coisas ficam desequilibradas. Fazemos as coisas pensando 50, 100 anos na frente.

MÃO-DE-OBRA
Eu acho crucial que a empresa se preocupe com a maciça mão-de-obra que vai vir para cá; temos que nos preocupar também com áreas habitacionais modernas e inteligentes. O modelo de desenvolvimento do tipo Ipanema, quando eu era criança só haviam casas ali. Aí, quando começaram a construir prédios, as pessoas traziam mão-de-obra de fora e essas pessoas acabaram criando as favelas que são problema até hoje no Rio de Janeiro. Nós fazemos questão que isso não aconteça aqui.

INVESTIMENTOS NA REGIÃO
O pólo industrial vai acontecer na retroárea atrás, a indústria requer uma logística suficiente. Mas é sempre num raio de
200 quilômetros, é algo extraordinário. É um mega-pólo industrial, pensem como um Brasil moderno sendo instalado ali (no Açu) e com área de influência gigantesca, inclusive no Rio de Janeiro. Só a Tequinte (empresa italiana) anunciou algumas semanas atrás que pretende investir mais R$ 10 bilhões de dólares. Isso não está nem nos R$ 30 bilhões que eu mencionei antes. E o mais bonito é o seguinte: vão transformar nosso minério de ferro em produto de valor agregado, chapas de aço e ainda vão fazer uma usina de produção de um milhão de toneladas de tubos, ou seja, agregar o máximo de valor na cadeia produtiva, o que é algo que nós temos que investir e fazer acontecer e vai acontecer aqui.

TERMOELÉTRICA
Aqui, em termos de geração térmica o Açu pode comportar 10 mil Mega Watts. Nós estamos negociando três térmicas a carvão inicialmente e depois o gás, pois nós achamos que aqui vai ter gás
em abundância. Ou seja, o Rio de Janeiro que já é exportador de energia, se tornará um mega exportador de energia para todo o Brasil porque o Brasil está carente de energia. Para vocês terem uma idéia de tamanho, nós estamos falando de cinco mil Mega Watts de energia térmica, que equivalem a uma Itaipu Hidráulica. O pólo industrial que o empresário estrangeiro quer hoje, para qualquer país, quando ele está analisando, ele se preocupa com legislação, impostos e a energia é um dos pilares para você pensar se investe ou não em um país. E se você tem energia no seu quintal, dentro de sua área industrial é mais um chamariz. Então se tem um porto moderno, de baixíssimo custo, geração de energia barata, porque ela está do seu lado, então são vários componentes que apresentam diferenciais e façam com que você não pense nem duas vezes para investir.

Leia Mais…

A chegada do Eike Batista; um enigma, empreendedor, expoente da modernidade econômica tupiniquim

Impacto Produções

EIKE Batista e Carla Machado, após homenagem


Mineiro de Governador Valadares, esse escorpiano, nascido num 3 de novembro, é o conhecido homem brasileiro do século XXI.

Eike não tem medo de seguir o próprio instinto, porque é bastante criativo e pode interferir nos fatos de maneira positiva. Qualquer que seja a opção. E por isso ele usa o X em suas empresas.

Eike (Aique, como se pronuncia), conduziu a carreira e administrou seus negócios, sua imagem, para se tornar a maior estrela do mundo empresarial do país.

Ele veio
Eike sobrevoou todo complexo logístico do Porto do Açu e foi direto para a cidade de São João da Barra em seu avião particular (um possante helicóptero, onde abriga toda sua equipe de trabalho). As suas empresas têm o nome terminado com a letra X, símbolo da multiplicação, e todas as cifras de suas transações comerciais têm de conter a dezena 63... e 63 é o número de seu barco quando foi campeão mundial em corrida de lancha...

Foi recebido no Estádio Manoel José Viana de Sá, pela prefeita Carla Machado, do município sanjoanense e todo seu staff: Sérgio Romero Costa, Victor Aquino Fernandes, Marcos Sá, Eleilton Meireles, Graça, Lúcia Machado, Fred Machado dos Santos, Márcio Soares, Carlos Guilherme Machado, Pedro Nilson Berto, Alexandre Magno da Motta, Luís Augusto Cunha, Seni Ripper e todos se dirigiram para o gabinete da prefeita Carla, onde Eike deu coletiva à imprensa regional, falada, escrita e televisada. Sempre bom vivant, sempre otimista, sorriso largo aberto de esperança, revelou pérolas para a região e concluiu-se que o sucesso do Eike deriva de uma confluência de fatores superobjetivos extremamente favoráveis. Conservadíssimo para os seus 50 anos, ele vestia camisa índigo blue, calças jeans customizadas, tênis com detalhes azul em “X” discreto na lateral, e blazer preto de cotelê e veludo esbanjando charme todo o tempo. Está escrito: o porto é uma realidade. O porto respira e o porto já vive. É o mais alto empreendimento de todos os níveis que se tem notícia por aqui. Sempre interagido pelo presidente da Cedae, Wagner Victer, Eike é direto, rápido e tem respostas firmes e de esperanças concretizadas.

Almoço
Do salão de entrevistas, o empresário seguiu com a prefeita Carla para almoço numa churrascaria, toda repaginada e produzida pelo promotter e design João Ibrahim Farah, que ganhou aplauso do Eike e de sua equipe. No hall de entrada da churrascaria, estátuas vivas, douradas, do Fernando Lobato, mostrando piamente a marca MMX em alto relevo, pelos artistas. Lá dentro, todo o glamour possível.

Eike é um efeito infinitivo. É o vértice produzido em torno dos grandes empreendimentos movimentadíssimos. Na churrascaria, a presença da ex-governadora Rosinha Garotinho Matheus e a cantora Joana, que na noite anterior fez show em San Juan pelo dia de São João Batista.

No salão chic, movimentado, cerca de 30 mesas de ferro, cadeiras idem, toalhas brancas de organdi até o chão e um arranjo de flores amarelas, simbolizando, o ouro, a luz, o poder deste século XXI. Para seus 50 anos ele está conservadíssimo.

Cerimônia
Começou a cerimônia da entrega da Medalha – Comenda Barão de São João da Barra, que Eike recebeu garbosamente das mãos da prefeita Carla Machado e beijou em sinal de agradecimento. Aplausos, muitos aplausos. Eike foi gentil todo o tempo e fez fala bonita de agradecimento. Carla pronunciou fala por sua cidade, pelo que Eike está fazendo, da chama do futuro. Foi muito aplaudida. A cerimônia foi magistralmente conduzida pelo comunicador Gerson Lopes dos Santos e organizada pela equipe do cerimonial, Leonora Santos, Márcia Coutinho, Rita Amaral, Tâmara Malhardes, Wagner Diniz, Branco, Mayco arregimentado pelo secretário Sérgio Teixeira Franco.

Os aplausos vinham de todas as direções. A leitura da ata que concedeu a Eike a medalha, foi lida elegantemente pela Maria Célia Pacheco, secretária, sob olhares da Comissão do Mérito, Fernando Lobato, Perila Rodrigues, Plínio Berto e Cristiane de Assis. Uma manhã elegante como poucas naquela cidade, que vê a chama do progresso reacender cada vez mais...

No telão, o que é a MMX, o que é EBX, o que é a OGX, a BFX e a gastronomia, o turismo e o meio ambiente, extremante “X”.

Bye e até mais ver
O diretor-secretário do Monitor Campista, Jairo Coutinho Maia, foi apresentado a Eike, elogiou o trabalho conhecido e o Jornal do Commercio, de quem é muito amigo do diretor-presidente Maurício Dineppi, compadre do Jairo. Eike é o “Rei do Rio”. Ele está assumindo um lugar de destaque no cenário nacional. Outra presença very important, a do empresário e pecuarista Ari Pessanha Monteiro, o jornalista Aluisio Barbosa, Roberto D Afonseca Monteiro, da Receita Federal e o professor Antonio Neves.

Na saída
Mega mesas de doces variadíssimos, licores, cafés, capuccinos, chocolates, biscoitos finos, maravilhas que Eike provou um pouco de tudo e não deixou de levar não só a goiabada da terra, mas sucos de acerola e pitangas...

O homem Eike
Ex da Luma de Oliveira, Eike é pai de Olin e Thor, que já estão juntos dele nos negócios de suas empresas. Atualmente namorando a morena bonita, a advogada Flávia. Ele é um talento que herdou do pai Eliezer Batista. Eike dorme cedo, mas diz estar amando a namorada Flávia Sampaio. É fã de café, leite, pão e manteiga.

Almoço
Serviço classe A da Vera Sueth, um suntuoso coquetel foi ao ar com carpacios de carne e salmão, patê de foia grá com geléia de amora, pastas de mousses salgadas, canapés, pães e queijo para couvert salgados quentes. No almoço: arroz branco, risoto de camarão, tournedor de filé ao molho Monte Carlo, bacalhau ao creme de queijos, champignon e alcaparras, rolinho de frango e presunto de Parma, creme de milho e Juliana de legumes. Nas sobremesas: suflê de goiabada, requeijão, salada de frutas, sorvete diet, banana flambada, sorvete de cremes, mini mousses de chocolate, de maracujá, petit four e torteletes... O máximo... De tudo Eike pinçou um pouco.

Ele
Em 2007 Eike estreou na lista da Forbes, dos mais ricos do mundo, ficando na 142ª colocação. Os outros dois brasileiros são: Antonio Ermírio de Moraes (77º) e Joseph Safra (101º). Todas pessoas têm talento e procura o X da questão. O negócio é descobri-lo e adequá-lo. Seja como for, o fato é que para associar cada vez mais sua imagem ao lado empresarial, Eike deixou sempre sua naturalidade ditar este seu comportamento em vários X. Tenho dito.

Leia Mais…

Investimento no Açu chega a R$ 40 bilhões

Presidente do Grupo EBX, Eike Batista, foi homenageado em SJB

Divulgação

medalha - O empresário Eike Batista, durante entrevista coletiva, ontem, no gabinete da prefeita Carla Machado


João Ventura

O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, esteve ontem no município de São João da Barra para visitar as obras do Complexo Portuário do Açu, empreendimento que está sendo realizado por uma de suas empresas, ao custo de R$ 40 bilhões, se somar as iniciativas de outras 30 empresas atraídas pelo porto. Além de verificar o empreendimento, Eike ainda foi homenageado pelo município com a outorga da Medalha do Barão de São João da Barra, título máximo do município. Ele foi recebido pela prefeita de SJB, Carla Machado e a ex-governadora Rosinha Matheus. Essa foi a segunda vez que Eike esteve no município. A primeira foi no final do ano de 2006, quando foi lançada a pedra fundamental do Complexo Portuário.

O empresário desembarcou em Campos por volta das 10h30 da manhã, no Aeroporto Bartholomeu Lizandro, onde pegou um helicóptero que seguiu para o Açu. Lá, Eike, sobrevoou as obras por cerca de meia hora, seguindo depois para São João da Barra. No gabinete da prefeita Carla Machado teveu ma conversa reservada e depois concedeu uma entrevista coletiva, onde falou sobre o investimento.

— Nós sobrevoamos a área do porto e vocês devem saber, há mais ou menos 1.500 pessoas trabalhando na área. Este será um dos grandes superportos do Brasil. Só para vocês terem uma idéia, a ponte de acesso tem 27 metros, mais larga do que a ponte Rio-Niterói. Isso dá para a gente ter uma dimensão do que a gente vai poder exportar e importar por aí — explicou ele. O projeto do porto ainda inclui a anexação do Açu a Campos através da linha férrea da Ferrovia Centro Atlântica (FCA). No meio da coletiva, a ex-governadora Rosinha chegou ao local, acompanhada do vice-prefeito de Campos, Roberto Henriques.

Após a coletiva, Eike se encaminhou para um restaurante, onde em cerimônia, foi homenageado pelo município. Além dele, também receberam placas o presidente da Cedae, Wagner Victer, que acompanhou a comitiva, Rosinha, que era governadora à época do lançamento da pedra fundamental, e o atual governador, Sérgio Cabral, que não pode comparecer, mas enviou representantes. A cantora Joana, que um dia antes havia feito um show no município, também compareceu à cerimônia.

Em seu discurso, a prefeita, Carla Machado, agradeceu ao empresário pelos investimentos no município e, quebrando o protocolo lembrou a importância dos investimentos na região. “Fizeram um discurso bonito para mim, mas temos muito orgulho em ter amigos e companheiros de trabalho realizando coisas no município. Esperamos que as empresas do grupo X continuem dando lucro e investindo no município”, disse. Já Eike, ao receber a homenagem, agradeceu a “carinhosa harmonia” com o município e a equipe que o acompanha. “a homenagem é de vocês também”, finalizou.

Segundo empresário, porto do Açu será o maior de todos os países banhados pelo Atlântico

Durante a entrevista, Eike também anunciou que um grupo de trinta empresas nacionais e internacionais, já assinaram um protocolo de intenções, onde vão investir cerca de R$ 30 bilhões na área do Complexo Portuário do Açu e outros R$ 10 bilhões na instalação de uma fábrica de tubos e chapas de aço por parte da empresa italiana, Tequinte. Além disso, o empresário também informou que a área construída no Açu tem perspectiva de investimentos para os próximos 30 anos.

O investimento para a construção do Porto em si serão investidos cerca de US$ 6 bilhões, dos quais US$ 1,6 bilhão são investidos na construção do Complexo Portuário e outros US$ 4,1 bilhões na usina termoelétrica, com capacidade de gerar 2.100 MV para as usinas que irão se instalar em torno do Porto. Atualmente, 1.500 pessoas trabalham nas obras.

“Os navios cresceram de uma tal maneira que sem um porto dessa dimensão, você não entra nas principais rotas de comércio no mundo. Esse é um superporto que vai fazer uma revolução na região. Para você entrar hoje em um porto no Rio de Janeiro ou em Santos, é complicado, pois a cidade meio que engalfinhou os focos. E os equipamentos de última geração, que são navios gigantescos, tem que entrar e sair muito rapidamente”, disse. “Como você possui uma área muito grande, estamos criando um conceito supermoderno, que é o conceito de Porto-Indústria. Aqui vai se criar o maior pólo industrial do Brasil e do Atlântico”.

Eike também comentou o fato de São João da Barra ter sido escolhido para a instalação do Porto. “Começou com o Wagner (Victer) tirando da gaveta da Secretaria (Energia, Indústria Naval e Petróleo) esse projeto. Ele ofereceu a vários grupos nacionais e nós enxergamos que havia a oportunidade de construir um porto enorme. O que mais chamou atenção é que perto de Campos, em São João, havia uma retroárea livre onde a gente pode conceber o porto-indústria”, disse.

Leia Mais…

Eike recebe comenda em SJB

Empresário constrói Complexo Logístico no Açu


Divulgação

EIKE - Empresário vai receber a maior comenda da Câmara de São João da Barra


· Comente esta notícia

· Sugira uma reportagem

· Faça sua denúncia ao Monitor

· Participar do Cidadão Reclama

· Escrever para o Carta do Leitores

Nagyla Corrêa

Agraciado no ano passado com a comenda Barão de São João da Barra, o presidente do Grupo MMX, empresário Eike Batista, estará no município amanhã para receber de fato a medalha. O empresário preside o grupo que está construindo o Porto no Açu, com expectativa de geração de três mil empregos na região. Ele aproveita a presença no município para visitar as obras do porto.

Ao meio-dia, ele participa de almoço para entrega da medalha, maior comenda do município, no Restaurante Boi Grill. O município comemora 158 anos hoje e realiza a 364ª Festa de São João Batista.

Eike vai chegar de helicóptero e será recebido pela prefeita do município, Carla Machado, que também deve acompanhá-lo na visita ao canteiro de obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Grupo, ontem o empresário ainda estava fechando a sua agenda e somente hoje será definida a seqüência dos seus compromissos. A princípio, está marcada a sua chegada por volta das 9h.

Ontem também os assessores da prefeitura estavam organizando o almoço, mas ainda não tinham a definição se Eike atenderia a imprensa numa coletiva, provavelmente, antes da solenidade. Além disso, como o governador, Sérgio Cabral, estará numa viagem ao exterior amanhã, a prefeitura fez o convite ao vice-governador Luiz Pezão. A decisão deve ser oficializada somente hoje.

Mineiro de Governador Valadares, Eike Fuhrken Batista é um empresário que atua em várias áreas, com destaque a mineração.

Ele é conhecido por sua ousadia nos negócios, a ponto de ser taxado às vezes de aventureiro. Em janeiro, ele anunciou a venda de parte dos ativos da MMX Mineração e Metálicos, uma das empresas de sua holding EBX, para o grupo Anglo American.

O negócio, segundo Eike, foi fechado em três meses e representa a maior operação da mineradora anglo-sul-africana no mundo. Segundo o empresário, a EBX continuará dona da MMX, que, com a reestruturação, vai vender operações. Com isso, a recém-criada Newco, da Anglo, comprará dois dos principais ativos da MMX: a MMX Amapá e a MMX Minas-Rio.

Investimento no município é de US$ 2,5 bilhões até o ano de 2010
O complexo logístico do Açu prevê investimento de cerca de 2,5 bilhões de dólares, incluindo obras civis, dragagem, construção de linhas elétricas, melhorias em estradas de acesso, compensações ambientais às localidades, incluindo ainda compra e montagem de equipamentos eletromecânicos de grande porte. Por enquanto, foram gerados 1.200 empregos diretos, sendo cerca de 55% originários da região. Esse número ainda deve crescer para mais de 1.500. O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2010.

De acordo com representantes da empresa, três razões motivaram a escolha para a instalação do empreendimento: seu posicionamento geoeconômico, com possibilidade de atender a demanda do Sudeste Brasileiro, onde concentra a maior parcela do PIB do país; a utilização de áreas já bastante degradadas para as atividades retroportuárias, minimizando impactos ambientais; e a possibilidade de ancoragem de navios de grande porte, com avanço relativamente pequeno mar adentro.

Para cada emprego direto, três são gerados indiretamente. Daí estima-se pelo menos 5.100 empregos a serem gerados na implantação do complexo, com reflexos principalmente em São João da Barra, movimentando a economia através de restaurantes, pousadas, escolas, comércio, entre outras áreas.

Leia Mais…