segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rio de Janeiro: A construção do desenvolvimento

Complexos petroquímicos da Petrobras, em Itaboraí e portuário em São João da Barra, representam investimentos que somam até 13 mil vezes o orçamento das duas cidades no interior do Rio de Janeiro.

Jornal do Brasil - Quase 500 quilômetros separam Itaboraí, no Leste Fluminense, de São João da Barra, no Norte Fluminense. Marcadas pelo cenário de pobreza e o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 0,737 e 0,737, respectivamente, as cidades amargam as 66ª e 79ª posições no ranking dos 92 municípios do Rio. O que elas têm em comum é a expectativa de se tornarem grandes potencialidades econômicas do Estado.

Investimentos de cifras bilionárias são responsáveis pela melhoria da qualidade de vida das populações e do crescimento econômico das regiões.


A Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), maior investimento da história da Petrobras no país e do segmento petroquímico da América Latina, orçado em US$ 8,5 bilhões, começou este ano,
em Itaboraí. A obra deve ajudar dar uma guinada no desenvolvimento socioeconômico local. A promessa é de revolucionar áreas de infra-estrutura, trabalho e renda, educação, saúde, transportes e meio ambiente.

Em São João da Barra, o quadro é o mesmo com a instalação do Complexo Portuário, Logístico e Industrial do Açu. De propriedade do megaempresário Eike Batista por meio da empresa LLX, o empreendimento é avaliado em US$ 1,6 bilhão, incluindo uma termelétrica de US$ 4,1 bilhões.

A magnitude dos empreendimentos ultrapassa o PIB dos municípios e surpreende. Em Itaboraí o investimento do Comperj representa mais de 10 mil vezes o orçamento anual da cidade, hoje em R$ 1,2 milhão.
Em São João da Barra, o Complexo do Açu corresponde pelo menos 13 mil vezes os R$ 657,3 mil que entram nos cofres da prefeitura local a cada ano. Os dados são do IBGE.

Enxurrada de empregos - Os projetos têm expectativas de geração de empregos inéditas. O Comperj pretende empregar em torno de 200 mil pessoas até o início da operação, em 2012. Para se ter uma idéia, a cidade inteira tem 270 mil habitantes. O empreendimento abrange uma área de 42 milhões de metros quadrados e será responsável pelo processamento de 8% do petróleo do país. A matéria-prima será revertida na produção anual de 1,3 milhão de toneladas de eteno, além de centenas de milhares de toneladas de outras substâncias usadas na indústria de plástico.

Leia a matéria completa no site do
Jornal do Brasil

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