O projeto do Complexo do Açu compreende, entre outras instalações, um porto em Barra do Açu, município de São João da Barra, e um mineroduto a partir do interior de Minas Gerais. O investimento da MMX, empresa responsável pelo empreendimento, será de US$ 2,35 bilhões. A previsão de geração de empregos é de 1,3 mil diretos e 3,8 mil indiretos na construção, e 600 diretos e 1,8 mil indiretos na operação.
Projetado para ter
O complexo terá capacidade para receber navios cape size (capacidade igual ou superior a 80 mil toneladas, que são grandes demais para cruzar o Canal do Panamá) de até 250 mil Tpb (toneladas de porte bruto). Pelo porto serão escoados até 26,5 milhões de toneladas/ano de minério de ferro de alto teor, a partir de 2011.
Estiveram presentes à cerimônia o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão; o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Bueno; o secretário chefe da Casa Civil, Regis Fichtner; a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, o conselheiro da empresa do grupo EBX, Rafael de Almeida; o presidente da ACRJ, Olavo Monteiro de Carvalho e outros empresários, inclusive representante da ASTERRA - Associação de Empresas de Terraplenagem, Infra-estrutura e Construções do Estado do RJ.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Marilene Ramos, frisou que a doação de parte da retro área para reserva ambiental e a mudança no local inicialmente planejado para abarcar a termelétrica foram fundamentais para que a licença saísse a tempo de a MPX incluir a usina no próximo leilão de energia nova, que deve ocorrer em agosto.
Todos os demais executivos do governo, como o Secretário de Desenvolvimento, Indústria e Energia do Rio, Júlio Bueno, assim como o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, e o presidente da Associação Comercial, Olavo Monteiro de Carvalho, não pouparam palavras de elogio ao empresário Eike Batista. Por fim, o governador Sérgio Cabral elogiou o empresário e seu empreendedorismo, mas rejeitou as críticas feitas a instituições como a PF, Ministério Público e à imprensa.
Lembre ainda que a OGX, de Eike, já começa como a 12ª maior empresa do país em valor de mercado.
O próprio Batista fez questão de frisar, durante discurso, a defesa dos minoritários. Tiro do meu bolso para jamais prejudicar os minoritários. Por essa postura única somos respeitados como referência mundial, disse, em referência à disposição do empresário em indenizar a Anglo American caso as operações da MMX Minas-Rio e da MMX Amapá, vendidas à empresa, sofram prejuízos por conta da operação da PF.
O governador Sérgio Cabral seguiu as palavras do próprio empresário, que em teleconferência no início dessa semana com analistas e investidores fez questão de defender o ponto-de-vista de que investigações iniciadas a pedido do Ministério Público provam que as instituições funcionam no Brasil. Segundo Cabral, embora ocorram excessos, a atuação de MP e PF são importantes.
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